terça-feira, 24 de agosto de 2010

Apenas um intervalo nem um pouco lúcido.






Me lembro como se fosse agora. Ouvi falar sobre uns tais de John, Ringo, George e Paul. O que eram aquelas melodias que alternavam entre o sentimento nostalgico, o místico e o futuristas daqueles que figuráram a época no culture (leia-se anti-modismos)??

Pude ver estrelas do verdadeiro rock construindo a atmosfera do ultimo rock in rio no Brasil, pela tv. Cores ? só existia as do rock britânico, as do rock americano e o preto dígno do rock brasileiro, e olhe quem nem uma delas fez niguém passar vergonha como hoje acontece com os inconformados e descrentes dos herdeiros do estilo Menudos de se vestir e "cantar". Parece-me, tristemente, que tornaram o rock vitrine de modismos dos mais infelizes possíveis.
Era bom, nas antigas e nem tão antigo assim, poder ver os concertos internacionais e querer estar lá presenciando aquilo tudo, porque mais do que modismo, naquele tempo e saudoso tempo, o rock tinha uma pegada mais idealista, unificadora e o mais puro ar de protesto em utópica contra partida de visão futurista do que vemos hoje nos show adolecentes fazendo coraçãozinho com as mãos. Mas, como toda modinha passa, tem sua época e sues vícios, nada de virtudes, neste caso, esperemos que essa passe tão logo e rápido, mas com a esperança de que o velho disco do Raul faça monocromatizar toda essa cena descartável que existe atualmente no brasil. O SWU vem aí, e com ele, espero, o espírito pacífico, de liberdade e não menos do puro, velho, rancoroso, protestante e agressivo jeito de fazer Rock in Roll dos tempos de Woodstock.

Eu sei que isso é bem relativo, mas até agora só consegui relacionar aquelas calças coloridas com a pior denominação que ja foi feita do rock.

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